Falar sobre o brincar, para uma educadora infantil, é fácil. Acredito que é nesse momento em que a criança vivencia, cria, realiza, dramatiza, enfim, aprende. E, este aprendizado passa por diferentes situações do dia-a-dia em que a criança é estimulada, é orientada e a ela é proporcionado subsídios para ela ser criativa em toda a sua vida.

A importância de vivenciar situações ou momentos realmente ricos e lúdicos em sala de aula é o que nos motiva a trabalhar com crianças neste período da infância (primeiros anos), pois é onde ela esta mais receptiva, aberta e mais livre de pré-conceito.

Para a psicóloga Rosângela Martins, “Brincar significa mais do que diversão e prazer é uma necessidade. Através do brinquedo, a criança alivia a ansiedade e o medo, recria e repete situações que vivenciou como difíceis na tentativa de elaborá-las, expressando sentimento de alegria, tristeza e agressividade. A criança também adquire experiência brincando. A brincadeira da infância tem uma função de ensaio, preparação e desenvolvimento de capacidades importantes para a vida adulta. Nas brincadeiras as crianças desenvolvem a criatividade, a motricidade, o afeto, etc.” (http://www.rosangelapsicologa.com/index18.html)


Priorizar a ludicidade em nossos projetos de sala de aula é um dos principais objetivos em se tratando de educação infantil, porém acredito que a estrutura do ensino fundamental está deixando em segundo plano esse aspecto. Não estão se dando conta que as verdadeiras aprendizagens não acontecem quando o professor expõe a matéria e o aluno copia do quadro, mecanicamente. Faz-se necessário o abandono de certas cartilhas e costumes que promovem o fracasso em diferentes situações em sala de aula, pois não são, de maneira nenhuma, significativos ao aluno e à construção de seu conhecimento.
Giovana Cancian Mello (Maternal I)