Texto Elaborado pela Porfessora Fátina Rocha

Jogo, Brinquedo ou Brincadeira


Inicialmente o brinquedo ou brincadeira passa por algo que não combina com a aprendizagem invariavelmente escuto professores dizerem: “Aqui não é lugar de brincar”. “Eu não estou aqui para brincadeira”. “Escola é um lugar para se levar a sério, não para brincar”. Partindo desta idéia formatada no contexto de uma educação tradicional tem-se uma outra expressão de senso comum ainda vigente nos dias atuais, aquela de que a educação infantil é o espaço de se brincar, como se neste espaço educacional não existisse um fazer pedagógico, não se desenvolve-se conhecimentos e habilidades.

Se este ultimo é um pensamento antigo e ultrapassado acaba por evocar outro, imediatamente oposto, o de que cada vez mais se deve ter uma educação infantil conteudista e comprometida com um fazer pedagógico próximo daqueles modelados pelo ensino fundamental.

Nesse meio temos o sujeito alvo principal desta questão, o aluno, no que se refere educação infantil na faixa etária de 4 a 5 anos ou de 0 a 5 anos se incluirmos ai a creche. Do bebê até a primeira infância onde o faz de conta a fantasia, o lúdico, o imaginário, ocupam um lugar relevante, amplo campo para atuação do professor. É no jogo, na brincadeira que iniciamos nossas interações com o outro é ali que a criança aprende a negociar conflitos, dividir, compartilhar.

Socialmente participar da brincadeira nos torna parte do grupo, assumimos papeis. Ali a criança desenvolve o simbólico, inicialmente a partir do objeto concreto e mais tarde sem a necessidade deste evidenciando a evolução do seu pensamento e capacidade cognitiva.

Fátima Rocha.

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