Pré-escola B2 (crianças de 5 anos) - profª. Carmem


É indiscutível a tese que garante que as crianças aprendem  jogando, e aprendem .
A partir dos cinco anos o jogo pode contribuir para desenvolver formas mais complexas de pensamento na medida em que as crianças  são levadas a se empenharem em refletir sobre o seu procedimento, pois, se até os três anos a criança ajuda a mãe a varrer a casa, a lavar a louça, a mexer o bolo porque considera esta ação divertida, a criança dos quatro em diante modifica sua maneira de pensar buscando benefícios através dos jogos, mesmo que seja um elogio por sua ação.
Por essa razão é que o jogo pelo jogo deve ser substituído pelo jogo seguido de um debate e uma reflexão sobre suas regras, sobre o que é, e o que não é aceitável para o grupo com o qual se está interagindo. É nesse contesto que ainda se ressalta o papel do professor que nessa situação representa o mediador e não deve perder a oportunidade de facilitar as discussões entre os jogadores que coletivamente construirão sua aprendizagem.
O jogo constitui uma ferramenta pedagógica ao mesmo tempo promotora do desenvolvimento cognitivo e do desenvolvimento social. Mais ainda, o jogo pedagógico pode ser o instrumento da alegria. Uma criança que joga antes de tudo o faz porque se diverte, mas dessa diversão nasce o entendimento e consequentemente a aprendizagem.
Outro ponto importante é o professor saber, após o jogo, trabalhar suas regras para ensinar-lhes esquema de relações interpessoais, respeito ao adversário, atenção, limites, concentração, paciência e muitas outras habilidades.
Na turma da Pré-escola B2, que funciona no turno da manhã, os jogos são realizados em nossa rotina no momento em que as crianças chegam à sala, pois estão mais receptíveis quanto à interação com os colegas. Chegam saudosos e vão logo convidando seus pares para jogar, é interessante observá-los neste momento, como eles interagem e até criam novas regras para os jogos.
 
 
 
 
 










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